Eu tenho arritmia. Não deixo pra última hora por que nunca sequer
cheguei às instâncias da última hora. As coisas ficam no plano primeiro,
do querer-fazer. E eu as protelo ainda embrionárias. E as protelo.
Algumas sobrevivem à arritmia do primeiro (e nato para algumas pessoas)
degrau e alçam um voo medíocre. Chegam, emfim, ao encerramento. E morrem
sem nunca terem nascido.
Mas as que nascem de verdade - ainda estou falando das ideias - as que nascem...
Tenho que encontrar alguém que me faça entender ritmo de respirar - meu
primeiro desejo concedido pelo gênio da lâmpada. E num céu branco e
depois azul triste e bonito, começou a música - sempre achei ritmo de
CéU uma coisa cabocla, ritmada, respirada. E eu comecei a observar o
tempo.
Estou observando até agora.
Não tenho mais arritmia - não nos 90º do querer-ter - não tenho mais de verdade.
Eu observo o tempo das tuas mãos.
BY THEREZA DE CASTRO
Não tenho mais arritmia - não nos 90º do querer-ter - não tenho mais de verdade.
Eu observo o tempo das tuas mãos.
BY THEREZA DE CASTRO
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salve valeu pela visita!!!!volte sempre