sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Um retrato em desconcerto
...Atônita,ela se deixou cair numa espécie de cama e mergulhou em seus devaneios por alguns instantes, segundos eram horas e horas eram séculos. Pensou no amor que se foi, na estrela que se apagou (em uma palavra na lembrança um beijo) .
Em sua face ainda havia vestigios do chôro que manchara sua maquiagem de maneira quase imperceptivel, suas unhas eram rosas tanto pela cor, quanto pelo perfume das mãos,
seu cabelo, como ondas negras charmosamente despeteado, certamente desconcertaria o mais racional dos homens, seus labios esboçaram uma frase, não se sabe ao certo, poderia ser um suspiro. O certo é que eram insanos e encantadores.
Como que tomada por um assalto, levanta-se e vai em direção à porta , que se encontrava ao centro do aposento. Uma espécie de kitnet, onde não era possivel distinguir a cozinha do quarto. Lá estava Ele, do lado de fora.À sua espera, totalmente descomposto em lágrimas.
Ao vê-la, o sorriso lhe traiu o icógnito, suas mãos tremiam como galhos de uma arvore em dias de ventania... Ela , o abraçou com ternura imensuravel, secou suas lagrimas e lhe pediu que não voltasse mais.
Foi assim que sucedeu o fim. Um adeus em silêncio num frasco de esquecimento.
vini ras
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caralho...muito bom esse....gostei dos seu poemas....profundos...
ResponderExcluirParabéns querido!
que delicia sua visita bunita!!!espero q volte sempre..se num volta eu do um pulim nu seu blog pa comenta!!bjaço
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