quinta-feira, 26 de julho de 2012

De vagar num cabaré

Ultimamente ando de vagar
à procura do porto de Ítaca
eita estrada estreita!

Já jazzbandolei por noites intermináveis
baguncei ao som de John Coltrane

fiz promessas pra esquecer um passado prematuro
fiz também poesia-podreira pra plateias burguesas
de palavrinhas, palavras, palavrões
clichês e chavões
fiz tudo que não permitiam
as convenções

transgredi a NOrma
não ouvi minha mãe
que dizia aflita:
Meu filho, não!

Comecei um romance-moderno
acabei rodeado por elas, só
num cabaré
de vagar

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salve valeu pela visita!!!!volte sempre