quinta-feira, 15 de março de 2012

Café de manhã

Hoje um poema, escreveria
de uma piada sem graça, eu riria
tomaria banho de chuva e até
Beberia um trago dum amargo café
dum amigo poeta baiano da Bahia
Mas é que agorinha, agorinha
palavra ausencia se fez presente
no lugar da presença querida
Numa mesa de cores fartas
aromas vastos, manhã nascia
cheiro de pão fresco na vizinha
era promessa que eu fizera e não cumprira
Judite partiu sem tomar meu café de manhã.