domingo, 17 de janeiro de 2010

Balelas de uma manhã dominical

Toda manhã de domingo
lhe assaltava o pensamento
um misto de ódio e amor
daqueles que faz da cabeça
um ventilador
girando agarrado ao seu centro.
Uma foto ,uma lembrança,
eram sufientes para tirar
dos pés o chão
do juizo a razão
do sonho as asas
da boca o sorriso.
O chamam de casmurro,
em certa medida és.
Talvez pela avassaladora
e arrebatadora paixão
que nutria por aquela personagem singular.
Talvez pelo semblante
sempre carregado de
dor e dissabor,
que tanto lhe pesavam as sombrancelhas e a alma.
Ela, a chamam de Capitu
linda deslumbrante e dissimulada
O azul do céu e do mar
se misturam à cor dos teus olhos
como perolas raras.
Nada mais que o normal. Pois toda manhã de domingo ela era dona de uma poesia cinza,vinda com o frio do sudeste.
Com gosto amargo de partida...
com cara de nunca mais na vida...

2 comentários:

  1. Comentar o que de vc meu irmãozão... Comentar que em sua alma e mente de artista está estampado em cada palavra e em cada virgula escrita e dita por ti meu amigo... PAlavras suas que preenchem nossos sonhos e viagens em nossos proprios pensamentos nos fazendo perceber e observar cada som cantado, cada som ditado... Que DEUS continue sempre te abençoando em sua arte...

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  2. valeu meu amigo...
    as palavras só estampam oq realmente somos!!!
    gde abrazzzzzzzzz

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salve valeu pela visita!!!!volte sempre